Como adaptar a estratégia de marketing digital ao Ad-block? Confira!

Seja qual for o seu navegador (Chrome, Safari, Firefox, ou outro), as possibilidades de adicionar extensões são muitas. E uma das mais baixadas atualmente é o Ad-Block, afinal, ela bloqueia anúncios em ambientes online, seja em vídeos, sites e, até mesmo, nas redes sociais.

Esse comportamento está se tornando comum, pois, cada vez mais, aumenta o volume de marcas realizando anúncios pagos sem conhecer a própria audiência, logo, o público, desinteressado pelo conteúdo patrocinado, opta por bloquear as campanhas.

Frente a este cenário, uma nova preocupação surge: a mídia online corre o risco de perder clientes e alcance se não conseguir atuar com criatividade para atrair, converter e despertar o interesse de novos consumidores.

É uma difícil tarefa, e enquanto isso, o número de downloads do AdBlock cresce. Para você ter uma ideia, só nos EUA, 45 milhões de usuários bloqueiam anúncios!

Os justos pagam pelos pecadores

Sabemos que nem todos os anunciantes seguem as políticas e boas práticas sugeridas pela plataforma onde os anúncios serão veiculados. Muitos postam mensagens repetidas / genéricas para grupos heterogêneos de pessoas.

Erram no timing, na frequência e na segmentação de seus anúncios. Com isso, os usuários acabam se irritando por serem perseguidos por ofertas que não lhes interessam ou pelas quais nunca pediram.

Desta maneira, por mais que você sempre tenha trabalhado suas campanhas de Ads de maneira ética e inteligente, você também acaba penalizado por esta prática crescente no meio dos usuários. Pois, em sua maioria, as ferramentas de Ad-Block não permitem uma segmentação do que se quer ou não bloquear. Se é anúncio, está fora!

O prejuízo do Ad Block:

As ferramentas inovaram ao serem disponibilizadas em três plataformas: mobile, desktop e tablets! Assim, empresas de publicidade, responsáveis pelo marketing digital estão refazendo e reconsiderando suas propagandas, chegando ao ponto de fazer acordos com os próprios Ad-Blocks acerca dos bloqueios.

O objetivo é encontrar soluções para que o lucro digital volte a crescer dentro dessa mídia online, como foi o caso da empresa Aquto que dava aos seus clientes 50 MB de dados livres se vissem algum vídeo da marca.

Nesse ano, até o momento, foi estimado que 22 milhões de dólares foram perdidos em termos de lucro com propagandas virtuais devido aos 198 milhões de usuários que estão espalhados pelo mundo.

Mais um fato curioso e interessante: os Ad-Blocks cresceram, apenas nesse ano, 41% em escala global!

Gigantes como a Apple, devido à crescente demanda que vem direto dos usuários estão cogitando inclusive inserir no iOS9 como uma feature nativa o bloqueio de ADS para iPhone e iPads.

Com este cenário desenhado, as empresas de marketing digital têm de encontrar soluções para manter o ROI de suas ações como: marketing de retenção de clientes, estratégias avançadas de SEO e produção de conteúdo.

E agora? O que fazer?

Apesar do grande impacto que o crescimento destas ferramentas têm causado os anúncios online ainda são uma grande forma de adquirir clientes e são eles quem recebem a maior parte dos investimentos das empresas em marketing.

No entanto eles não são a única forma de aumentar a receita, tampouco de adquirir novos clientes. Retenção de clientes passa a ser uma estratégia ainda mais importante no mix de marketing de uma empresa.

O marketing de retenção pode se tornar em breve a principal fonte de receita da sua empresa, estudos do Gartner Group comprovam que 80% da receita das empresas virá de apenas 20% dos clientes que ela já possui.

Outra estratégia muito importante para driblar os ads na parte de aquisição de clientes é o SEO.

A otimização do seu site para motores de busca por meio de conteúdo relevante e com fit entre o que sua empresa oferece e os clientes que você gostaria de prospectar pode se tornar a sua principal fonte de clientes em muito breve.

Agir com criatividade no meio digital é uma regra que nunca pode ser esquecida, e desta vez ela se torna ainda mais importante.

O que você acha disso? Deixe a sua opinião nos comentários.

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