Atualmente no varejo, especialmente entre as gerações mais jovens, um “novo” comportamento está se tornando corriqueiro: a priorização do recommerce (ou comércio reverso).

O que é recommerce?

O recommerce diz respeito ao ato de comprar online produtos de segunda mão, ou seja, itens já usados por outras pessoas.

Conforme o Resale Report, apenas em 2022, 52% dos consumidores dos Estados Unidos compraram roupas de segunda mão.

Os brechós estão aí para provar que esse hábito não é tão atual assim, entretanto, essa tendência está se fortalecendo devido aos novos conceitos que permeiam esse tema.

Dois deles são a sustentabilidade e a economia circular, que incentiva a reutilização de recursos e o consumo mais consciente.

Para demonstrar a importância dessa pauta, segundo o mesmo Report citado acima, 47% da Geração Z se recusa a comprar de marcas de roupas não sustentáveis, 11 pontos acima de 2021.

O recommerce e o mercado de luxo

O recommerce, também conhecido como “resale”, tem se tornado uma estratégia valiosa no mercado de luxo.

Prova disso são alguns cases apresentados na NRF Big Show, como o da Saks; uma das mais tradicionais redes de lojas de departamento de luxo.

A marca passou a vender peças de “resale” em seu aplicativo depois de identificar essa demanda entre seus clientes por meio de pesquisas.

Como disse Paige Thomas, CEO da Saks Off 5th: “resale não é uma moda, é um estilo de vida”.

Até 2024, 10% da população mundial espera que o mercado de vestuário seja feito de roupas de segunda mão – Resale Report 2023.

Como implementar o recommerce?

Com base no exemplo da Saks, o primeiro passo é buscar entender, por meio de pesquisas e estudos da base, se o recommerce faz sentido para os clientes presentes no seu CRM (ou outros públicos em potencial).

Se a resposta for positiva, tente responder outras perguntas, como:

  • É estratégico vender peças de resale no e-commerce atual? Ou será mais interessante criar uma submarca / marketplace / subdomínio?
  • Qual será a logística para captação, comercialização e distribuição destes itens de segunda mão?
  • Considerando que o consumidor omnichannel transita por canais virtuais e físicos e espera a integração entre eles, as lojas físicas da marca podem dar algum tipo de apoio no processo do recommerce?
  • Se você estiver no mercado de luxo e passar a vender itens de resale, onde um dos principais diferenciais é o preço mais baixo, qual o impacto deste novo posicionamento para os consumidores atuais que se importam basicamente com qualidade, status e etc?

Em suma, são muitas as variáveis que precisam ser analisadas antes de apostar ou não no recommerce. Além disso, o investimento financeiro tende a não ser baixo.

De toda forma, não perca essa tendência de vista, afinal, neste momento ela pode estar distante da sua realidade, mas, num futuro próximo, pode ser a chave para expandir o seu mercado de atuação.

E agora que ficou mais claro o que é recommerce, conte pra gente nos comentários: o que você achou desse assunto?

Até breve!

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Recommerce

O que é recommerce? Saiba tudo aqui!

Atualmente no varejo, especialmente entre as gerações mais jovens, um “novo” comportamento está se tornando corriqueiro: a priorização do recommerce (ou comércio reverso).

O que é recommerce?

O recommerce diz respeito ao ato de comprar online produtos de segunda mão, ou seja, itens já usados por outras pessoas.

Conforme o Resale Report, apenas em 2022, 52% dos consumidores dos Estados Unidos compraram roupas de segunda mão.

Os brechós estão aí para provar que esse hábito não é tão atual assim, entretanto, essa tendência está se fortalecendo devido aos novos conceitos que permeiam esse tema.

Dois deles são a sustentabilidade e a economia circular, que incentiva a reutilização de recursos e o consumo mais consciente.

Para demonstrar a importância dessa pauta, segundo o mesmo Report citado acima, 47% da Geração Z se recusa a comprar de marcas de roupas não sustentáveis, 11 pontos acima de 2021.

O recommerce e o mercado de luxo

O recommerce, também conhecido como “resale”, tem se tornado uma estratégia valiosa no mercado de luxo.

Prova disso são alguns cases apresentados na NRF Big Show, como o da Saks; uma das mais tradicionais redes de lojas de departamento de luxo.

A marca passou a vender peças de “resale” em seu aplicativo depois de identificar essa demanda entre seus clientes por meio de pesquisas.

Como disse Paige Thomas, CEO da Saks Off 5th: “resale não é uma moda, é um estilo de vida”.

Até 2024, 10% da população mundial espera que o mercado de vestuário seja feito de roupas de segunda mão – Resale Report 2023.

Como implementar o recommerce?

Com base no exemplo da Saks, o primeiro passo é buscar entender, por meio de pesquisas e estudos da base, se o recommerce faz sentido para os clientes presentes no seu CRM (ou outros públicos em potencial).

Se a resposta for positiva, tente responder outras perguntas, como:

  • É estratégico vender peças de resale no e-commerce atual? Ou será mais interessante criar uma submarca / marketplace / subdomínio?
  • Qual será a logística para captação, comercialização e distribuição destes itens de segunda mão?
  • Considerando que o consumidor omnichannel transita por canais virtuais e físicos e espera a integração entre eles, as lojas físicas da marca podem dar algum tipo de apoio no processo do recommerce?
  • Se você estiver no mercado de luxo e passar a vender itens de resale, onde um dos principais diferenciais é o preço mais baixo, qual o impacto deste novo posicionamento para os consumidores atuais que se importam basicamente com qualidade, status e etc?

Em suma, são muitas as variáveis que precisam ser analisadas antes de apostar ou não no recommerce. Além disso, o investimento financeiro tende a não ser baixo.

De toda forma, não perca essa tendência de vista, afinal, neste momento ela pode estar distante da sua realidade, mas, num futuro próximo, pode ser a chave para expandir o seu mercado de atuação.

E agora que ficou mais claro o que é recommerce, conte pra gente nos comentários: o que você achou desse assunto?

Até breve!

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