As suas campanhas de e-mail marketing estão caindo no SPAM? A entregabilidade não está legal? As mensagens não estão engajando a base de clientes?

Caso esteja vivendo este(s) cenário(s), nós preparamos este artigo para te auxiliar.

Para que um e-mail caia no SPAM, existem fatores técnicos, como: IP, código HTML e configurações de SPF.

Entretanto também há questões relativas à estratégia em si (segmentação dos consumidores, imagens, copy, dentre outros).

Mas o que fazer para que os clientes não marquem os e-mails da sua marca como SPAM? Quais outras medidas você pode tomar para que as mensagens cheguem diretamente na caixa de entrada?

A entregabilidade e a rejeição são as principais métricas que você deve acompanhar nas suas campanhas para entender se os e-mails estão engajando (ou não) a base impactada.

Uma entregabilidade de 80%, por exemplo, significa que 20% desses e-mails não foram entregues. Os motivos variam entre hard bounce e soft bounce.

O soft bounce significa que o seu e-mail, temporariamente, não pode ser entregue. Na maioria das vezes, isso acontece devido a problemas relacionados aos ISPs (provedores de e-mail, como, por exemplo, Gmail e Yahoo).

Contudo também há outras razões como a caixa de entrada do receptor estar cheia, demora na resposta do servidor, e-mail muito grande, bloqueio temporário, instabilidades, etc.

No caso do hard bounce, o “buraco é mais embaixo”. Isso significa que o e-mail não poderá ser entregue nunca, pois o endereço não existe, foi digitado incorretamente, está desativado ou qualquer outro erro permanente.

Perante à possibilidade destes possíveis erros, surge a pergunta:

Como aumentar a entregabilidade?

Mantenha a base sempre limpa

É muito importante que você mantenha a sua base “limpa”.

No caso de hard bounce é algo permanente, ou seja, não será entregue para aqueles usuários em hipótese alguma, por isso você deve desativar esses usuários para que não recebam mais e-mails.

A Dito já faz isso automaticamente, mas caso você use uma ferramenta que não realiza essa limpeza, será preciso desativá-los manualmente, ou então, isso irá atrapalhar sua entregabilidade.

Nunca compre listas

Imagine que você ama comprar na loja de roupas “X Modas”. Você gosta dos produtos, do preço, da comunicação e dos e-mails. Tudo lá é perfeito.

Todavia, de repente, você começa a receber e-mails de uma tal “Y Modas” (que nunca ouviu falar). Eles são chatos e te mandam e-mail todos os dias, com ofertas sem sentido.

Você, é claro, no seu direito de consumidor começa a marcá-los como SPAM.

Você não quer mais ser importunado com esse tipo de e-mail marketing. Mas onde eles conseguiram o seu contato?

Percebe o que aconteceu aqui? A loja Y Modas comprou uma lista em que seu contato estava e começou a te mandar e-mails sem nem mesmo ter o seu opt-in, ou seja, seu aval.

Além disso, como você não conhece essa loja, não tem um relacionamento com ela, os e-mails não são relevantes.

Da mesma forma, você não deve comprar listas para fazer envio de e-mails. Se relacione com os seus clientes, pessoas que já conhecem sua marca e deram opt-in para receber seus e-mails.

A compra de listas é uma prática de mercado ilegal e pode “manchar” a reputação da sua marca.

É melhor que você invista esforços em aquisição de clientes, caso queira aumentar a base, e comece a fazer um trabalho de retenção enviando e-mails segmentados.

O que fazer com quem se descadastrou?

É triste quando os clientes se descadastram, não é? Mas bola pra frente.

Isso não significa que eles não gostam da sua marca. Pode ser que apenas não gostam de receber e-mails, mas, ninguém falou nada sobre SMS, push mobile e outros canais. Teste outras mídias; pode funcionar.

Além disso, caso você utilize mais de uma ferramenta de disparo de e-mail, é fundamental higienizar as bases. Um usuário pode se descadastrar em um e-mail que recebeu da “ferramenta A” e estar ativo na “ferramenta b”. Isso pode trazer problemas para a marca.

Claro que usar uma só ferramenta facilita muito, porém, lembre-se de fazer sempre essa limpeza caso você use mais de uma.

Mantenha a base sempre engajada

O engajamento da sua base é muito importante.

Bom, tudo que trataremos aqui nesse post é importantíssimo, mas o engajamento é o principal: se seus clientes começam a te marcar como SPAMMER, aí complica para você.

Primeiro porque se as pessoas estão te marcando como SPAMMER, significa que seus e-mails não são relevantes e os ISPs vão entender que não devem entregar seus e-mails na caixa de entrada, e sim no SPAM (inclusive de pessoas que já interagiram com seus e-mails antes).

Do caso contrário, se as pessoas engajam com seus e-mails e interagem com eles, os ISPs vão entender que eles são relevantes e entregar na caixa de entrada dos seus usuários.

Separe a base em clusters

Para manter sua base engajada, além de usar boas práticas de envio que vamos falar mais adiante nesse post, você também pode separar sua base em 3 clusters principais, que vão ditar a frequência com que você pode fazer os disparos.

São estes os:

TOP Engajados

Esses gostam muito de receber ofertas, abrem a maioria dos e-mails e clicaram em algum deles há, pelo menos, 7 dias. São os que possuem o maior ticket médio por estarem sempre comprando.

Engajados

Abriram algum e-mail há, pelo menos, 30 dias, clicam e fazem compras ao menos 1 vez no mês (dependendo do seu produto). Também gostam de receber ofertas, mas são um pouco mais “tímidos” que os TOP Engajados.

Desengajados

Sequer abriram um e-mail há 30 dias. Não gostam muito de receber ofertas, passam direto por seus e-mails, ou pior: te marcam como SPAMMER, por isso requer mais cuidado para falar com esse público.

Entenda a frequência de compra

O que vai dizer a periodicidade dos envios é principalmente o produto ofertado e o nível de engajamento do usuário com a sua marca.

Normalmente os TOP engajados podem chegar a comprar toda semana com a sua marca, dependendo do seu produto, ao passe que os Desengajados não compram há 90 dias ou mais.

É um pouco forte o que vou falar, mas é preciso desapegar dos Desengajados da sua base.

Faça alguns testes com campanhas de winback, um e-mail segmentado por semana no máximo, para tentar ressuscitar alguém.

Mas é normal que os Desengajados não tenham tantas interações com a sua marca.

Por isso você deve fazer uma ultima tentativa e depois disso parar de fazer disparos para essas pessoas. Você está só queimando sua marca, sendo marcado como SPAMMER e atrapalhando sua entregabilidade.

Com os Engajados você pode fazer mais disparos, pois eles gostam de receber ofertas e conteúdos da sua marca.

Agora, os TOP Engajados, esses podem ser impactados com ainda mais frequência. São pessoas extremamente engajadas com a sua marca, que tem um ticket médio maior e compram frequentemente.

Entenda primeiro sobre a frequência de compra dos seus produtos e depois faça testes de disparo de acordo com o engajamento dos usuários com a sua marca.

Faça e-mails que seus clientes querem receber

É mais fácil do que parece. A resposta está na segmentação!

Agora que você já tem sua base separada em TOP Engajados, Engajados e Desengajados, você sabe a periodicidade para cada um desses clusters, o trabalho agora é entender o que eles gostam de comprar e ofertar produtos relacionados ao gosto do seu cliente.

As possibilidades são infinitas e você pode unir o útil ao agradável.

Pensando em produtos em ponta de estoque que você precisa vender urgente, segmente para quem compra esse tipo de produto ou acabou de comprar um produto complementar.

Por exemplo, uma ponta de estoque de meias e meia calças. Você pode fazer um envio para mulheres que compraram bota em menos de 30 dias.

Dá para montar um layout legal com vários looks usando bota com meia e saias, shorts (se você vende esses produtos também dá até para colocar um link para comprá-los junto).

O exercício é esse. Entender quem se interessaria pelo produto.

Outros pontos técnicos para acompanhar

Reputação do IP

O IP é como um carteiro, garantindo que sua mensagem vai chegar certinha ao destinatário.

Cada servidor tem o seu IP, ou seja, um número que o localiza na rede. Ele pode estar ligado à listas de boas ou más práticas no envio de e-mails.

Os Ip’s ruins vão para as temidas blacklists, permitindo que os grandes provedores recusem mensagens originadas por eles.

Uma boa taxa de entregabilidade dos seus e-mails depende que eles sejam enviados por um IP com boa reputação.

Geralmente os disparadores de e-mail usam um pool de IP’s, e, nesse caso, você e mais algumas outras empresas entregam os e-mails usando um mesmo IP.

A má notícia é que, mesmo sua marca fazendo todo um trabalho de seguir boas práticas, se alguma dessas outras marcas que usam o mesmo IP que você não estiverem fazendo um bom trabalho também, a sua entregabilidade pode se comprometer.

A boa notícia é que você pode optar por usar um IP dedicado, na qual só a sua marca será responsável pela reputação deste IP.

Mas, com grandes poderes vem grandes responsabilidades, então vamos dar algumas dicas mais adiante sobre boas práticas.

Configurações de SPF

Se o IP é o carteiro, o SPF (Server Policy Framework) é como um porteiro: checa quem está chegando, pede sua identificação e só deixa entrar com uma autorização.

Ele garante que apenas os e-mails enviados pelos domínios autorizados e configurados passem por sua segurança e chegue até a caixa de entrada.

Para um profissional de TI, é muito simples configurar o SPF do seu domínio, algo que tomaria um esforço de apenas alguns minutos do seu time de tecnologia.

Código HTML

Seguindo as mesmas metáforas, o código HTML é como uma carta.

Na verdade ele não é a carta em si, mas o meio como ela foi escrita – e isso é extremamente importante. Quem já tentou ler uma prescrição médica sabe do que estou falando.

Brincadeiras à parte, o código HTML dos seus e-mails deve:

  • Ser responsivo, fazer com que ele se ajuste a todas as telas: desktop, tablet, celular;
  • Seguir uma hierarquia na programação;
  • De preferência conter mais texto que imagem;
  • Sempre ser enviado com um link de descadastro;
  • Evitar palavras suspeitas como: “click aqui”, por exemplo.
  • Alt-tag nas imagens (é o que vai aparecer se a imagem não carregar, e também a única forma do deficiente visual entender o que está descrito na imagem).

Isso faz com que os servidores consigam ler melhor a sua mensagem e entender se ela tem a ver com o destinatário.

Teste nossas dicas no seu CRM e nos conte nos comentários se essas estratégias te ajudaram a melhorar a entregabilidade dos seus e-mails.

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Para que um e-mail caia no SPAM, existem fatores técnicos, como: IP, código HTML e configurações de SPF.

Entretanto também há questões relativas à estratégia em si (segmentação dos consumidores, imagens, copy, dentre outros).

Mas o que fazer para que os clientes não marquem os e-mails da sua marca como SPAM? Quais outras medidas você pode tomar para que as mensagens cheguem diretamente na caixa de entrada?

A entregabilidade e a rejeição são as principais métricas que você deve acompanhar nas suas campanhas para entender se os e-mails estão engajando (ou não) a base impactada.

Uma entregabilidade de 80%, por exemplo, significa que 20% desses e-mails não foram entregues. Os motivos variam entre hard bounce e soft bounce.

O soft bounce significa que o seu e-mail, temporariamente, não pode ser entregue. Na maioria das vezes, isso acontece devido a problemas relacionados aos ISPs (provedores de e-mail, como, por exemplo, Gmail e Yahoo).

Contudo também há outras razões como a caixa de entrada do receptor estar cheia, demora na resposta do servidor, e-mail muito grande, bloqueio temporário, instabilidades, etc.

No caso do hard bounce, o “buraco é mais embaixo”. Isso significa que o e-mail não poderá ser entregue nunca, pois o endereço não existe, foi digitado incorretamente, está desativado ou qualquer outro erro permanente.

Perante à possibilidade destes possíveis erros, surge a pergunta:

Como aumentar a entregabilidade?

Mantenha a base sempre limpa

É muito importante que você mantenha a sua base “limpa”.

No caso de hard bounce é algo permanente, ou seja, não será entregue para aqueles usuários em hipótese alguma, por isso você deve desativar esses usuários para que não recebam mais e-mails.

A Dito já faz isso automaticamente, mas caso você use uma ferramenta que não realiza essa limpeza, será preciso desativá-los manualmente, ou então, isso irá atrapalhar sua entregabilidade.

Nunca compre listas

Imagine que você ama comprar na loja de roupas “X Modas”. Você gosta dos produtos, do preço, da comunicação e dos e-mails. Tudo lá é perfeito.

Todavia, de repente, você começa a receber e-mails de uma tal “Y Modas” (que nunca ouviu falar). Eles são chatos e te mandam e-mail todos os dias, com ofertas sem sentido.

Você, é claro, no seu direito de consumidor começa a marcá-los como SPAM.

Você não quer mais ser importunado com esse tipo de e-mail marketing. Mas onde eles conseguiram o seu contato?

Percebe o que aconteceu aqui? A loja Y Modas comprou uma lista em que seu contato estava e começou a te mandar e-mails sem nem mesmo ter o seu opt-in, ou seja, seu aval.

Além disso, como você não conhece essa loja, não tem um relacionamento com ela, os e-mails não são relevantes.

Da mesma forma, você não deve comprar listas para fazer envio de e-mails. Se relacione com os seus clientes, pessoas que já conhecem sua marca e deram opt-in para receber seus e-mails.

A compra de listas é uma prática de mercado ilegal e pode “manchar” a reputação da sua marca.

É melhor que você invista esforços em aquisição de clientes, caso queira aumentar a base, e comece a fazer um trabalho de retenção enviando e-mails segmentados.

O que fazer com quem se descadastrou?

É triste quando os clientes se descadastram, não é? Mas bola pra frente.

Isso não significa que eles não gostam da sua marca. Pode ser que apenas não gostam de receber e-mails, mas, ninguém falou nada sobre SMS, push mobile e outros canais. Teste outras mídias; pode funcionar.

Além disso, caso você utilize mais de uma ferramenta de disparo de e-mail, é fundamental higienizar as bases. Um usuário pode se descadastrar em um e-mail que recebeu da “ferramenta A” e estar ativo na “ferramenta b”. Isso pode trazer problemas para a marca.

Claro que usar uma só ferramenta facilita muito, porém, lembre-se de fazer sempre essa limpeza caso você use mais de uma.

Mantenha a base sempre engajada

O engajamento da sua base é muito importante.

Bom, tudo que trataremos aqui nesse post é importantíssimo, mas o engajamento é o principal: se seus clientes começam a te marcar como SPAMMER, aí complica para você.

Primeiro porque se as pessoas estão te marcando como SPAMMER, significa que seus e-mails não são relevantes e os ISPs vão entender que não devem entregar seus e-mails na caixa de entrada, e sim no SPAM (inclusive de pessoas que já interagiram com seus e-mails antes).

Do caso contrário, se as pessoas engajam com seus e-mails e interagem com eles, os ISPs vão entender que eles são relevantes e entregar na caixa de entrada dos seus usuários.

Separe a base em clusters

Para manter sua base engajada, além de usar boas práticas de envio que vamos falar mais adiante nesse post, você também pode separar sua base em 3 clusters principais, que vão ditar a frequência com que você pode fazer os disparos.

São estes os:

TOP Engajados

Esses gostam muito de receber ofertas, abrem a maioria dos e-mails e clicaram em algum deles há, pelo menos, 7 dias. São os que possuem o maior ticket médio por estarem sempre comprando.

Engajados

Abriram algum e-mail há, pelo menos, 30 dias, clicam e fazem compras ao menos 1 vez no mês (dependendo do seu produto). Também gostam de receber ofertas, mas são um pouco mais “tímidos” que os TOP Engajados.

Desengajados

Sequer abriram um e-mail há 30 dias. Não gostam muito de receber ofertas, passam direto por seus e-mails, ou pior: te marcam como SPAMMER, por isso requer mais cuidado para falar com esse público.

Entenda a frequência de compra

O que vai dizer a periodicidade dos envios é principalmente o produto ofertado e o nível de engajamento do usuário com a sua marca.

Normalmente os TOP engajados podem chegar a comprar toda semana com a sua marca, dependendo do seu produto, ao passe que os Desengajados não compram há 90 dias ou mais.

É um pouco forte o que vou falar, mas é preciso desapegar dos Desengajados da sua base.

Faça alguns testes com campanhas de winback, um e-mail segmentado por semana no máximo, para tentar ressuscitar alguém.

Mas é normal que os Desengajados não tenham tantas interações com a sua marca.

Por isso você deve fazer uma ultima tentativa e depois disso parar de fazer disparos para essas pessoas. Você está só queimando sua marca, sendo marcado como SPAMMER e atrapalhando sua entregabilidade.

Com os Engajados você pode fazer mais disparos, pois eles gostam de receber ofertas e conteúdos da sua marca.

Agora, os TOP Engajados, esses podem ser impactados com ainda mais frequência. São pessoas extremamente engajadas com a sua marca, que tem um ticket médio maior e compram frequentemente.

Entenda primeiro sobre a frequência de compra dos seus produtos e depois faça testes de disparo de acordo com o engajamento dos usuários com a sua marca.

Faça e-mails que seus clientes querem receber

É mais fácil do que parece. A resposta está na segmentação!

Agora que você já tem sua base separada em TOP Engajados, Engajados e Desengajados, você sabe a periodicidade para cada um desses clusters, o trabalho agora é entender o que eles gostam de comprar e ofertar produtos relacionados ao gosto do seu cliente.

As possibilidades são infinitas e você pode unir o útil ao agradável.

Pensando em produtos em ponta de estoque que você precisa vender urgente, segmente para quem compra esse tipo de produto ou acabou de comprar um produto complementar.

Por exemplo, uma ponta de estoque de meias e meia calças. Você pode fazer um envio para mulheres que compraram bota em menos de 30 dias.

Dá para montar um layout legal com vários looks usando bota com meia e saias, shorts (se você vende esses produtos também dá até para colocar um link para comprá-los junto).

O exercício é esse. Entender quem se interessaria pelo produto.

Outros pontos técnicos para acompanhar

Reputação do IP

O IP é como um carteiro, garantindo que sua mensagem vai chegar certinha ao destinatário.

Cada servidor tem o seu IP, ou seja, um número que o localiza na rede. Ele pode estar ligado à listas de boas ou más práticas no envio de e-mails.

Os Ip’s ruins vão para as temidas blacklists, permitindo que os grandes provedores recusem mensagens originadas por eles.

Uma boa taxa de entregabilidade dos seus e-mails depende que eles sejam enviados por um IP com boa reputação.

Geralmente os disparadores de e-mail usam um pool de IP’s, e, nesse caso, você e mais algumas outras empresas entregam os e-mails usando um mesmo IP.

A má notícia é que, mesmo sua marca fazendo todo um trabalho de seguir boas práticas, se alguma dessas outras marcas que usam o mesmo IP que você não estiverem fazendo um bom trabalho também, a sua entregabilidade pode se comprometer.

A boa notícia é que você pode optar por usar um IP dedicado, na qual só a sua marca será responsável pela reputação deste IP.

Mas, com grandes poderes vem grandes responsabilidades, então vamos dar algumas dicas mais adiante sobre boas práticas.

Configurações de SPF

Se o IP é o carteiro, o SPF (Server Policy Framework) é como um porteiro: checa quem está chegando, pede sua identificação e só deixa entrar com uma autorização.

Ele garante que apenas os e-mails enviados pelos domínios autorizados e configurados passem por sua segurança e chegue até a caixa de entrada.

Para um profissional de TI, é muito simples configurar o SPF do seu domínio, algo que tomaria um esforço de apenas alguns minutos do seu time de tecnologia.

Código HTML

Seguindo as mesmas metáforas, o código HTML é como uma carta.

Na verdade ele não é a carta em si, mas o meio como ela foi escrita – e isso é extremamente importante. Quem já tentou ler uma prescrição médica sabe do que estou falando.

Brincadeiras à parte, o código HTML dos seus e-mails deve:

  • Ser responsivo, fazer com que ele se ajuste a todas as telas: desktop, tablet, celular;
  • Seguir uma hierarquia na programação;
  • De preferência conter mais texto que imagem;
  • Sempre ser enviado com um link de descadastro;
  • Evitar palavras suspeitas como: “click aqui”, por exemplo.
  • Alt-tag nas imagens (é o que vai aparecer se a imagem não carregar, e também a única forma do deficiente visual entender o que está descrito na imagem).

Isso faz com que os servidores consigam ler melhor a sua mensagem e entender se ela tem a ver com o destinatário.

Teste nossas dicas no seu CRM e nos conte nos comentários se essas estratégias te ajudaram a melhorar a entregabilidade dos seus e-mails.

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