Gerações de Consumo: entenda cada uma delas!

O marketing contemporâneo prevê máxima atenção em relação aos shifts, transições culturais e comportamentais.

Isso significa que não é possível mais pensar em mercados sem pensar em pessoas. 

Entender o comportamento do consumidor é fundamental para as marcas.

Saber com quem estamos falando, influencia completamente na construção da mensagem e nos meios selecionados para difundi-la. 

É crucial observarmos a mutação no comportamento do ser humano enquanto consumidor ao longo dos anos para que estejamos sempre atualizados e em sintonia com as novas necessidades que precisamos suprir. 

Para que essa compreensão seja completa, resgatamos aqui um breve histórico das chamadas gerações de consumo.

Entenda de forma simples quais são elas, suas principais características e em que momento estamos, frente ao consumidor contemporâneo. 

Havia um tempo em que pensava-se em público-alvo considerando um conjunto de critérios específico: gênero, faixa etária, localização geográfica, classe social.

Não podemos ignorar essas características no momento de desenhar o perfil do nosso cliente ideal (Persona).

No entanto, é equivocado não ir além. Afinal de contas, sabemos que barreiras físicas já não impedem ou limitam o consumo, bem como renda mensal, por exemplo. 

Quando falamos de mercado B2C principalmente, há de se priorizar o caráter comportamental dos potenciais consumidores.

O estilo de vida, conjunto de hábitos que faz daquele grupo de pessoas uma tribo: isso deve ser analisado com afinco pelas marcas e fortemente considerado no planejamento estratégico das empresas. 

Quais são as gerações de consumo?

Baby Boomers (1946 – 1964)

Nascidos após a Segunda Guerra Mundial, os baby boomers representam a primeira geração a ter uma adolescência – a anterior já trabalhava desde a infância.

Respeitava-se mais as relações de hierarquia e buscava-se a liberdade, sem comprometer a convivência coletiva.

O surgimento da propaganda causa uma revolução na percepção das pessoas sobre marcas.

É uma geração que pôde se planejar e pensar no futuro. Aqui foram plantadas as sementes de assuntos que estão em voga inclusive na atualidade, como feminismo e diversidade.

Geração X (1965 até 1978)

Compreende as pessoas que nasceram entre o início dos anos 60 até 1978, onde o capitalismo vivia seu auge.

É uma geração focada no trabalho excessivo para alcançar conquistas e consumir o melhor.

Por isso, havia um grande esforço para construir carreiras e ganhar dinheiro.

A meritocracia ganha destaque nesse momento e não por acaso, aqui também surgem os chamados workaholics. 

Geração Y (1978 até 1989) – Millennials

Os pertencentes a essa geração foram educados em mundo analógico e, com o tempo, tiveram que se adaptar ao digital – não necessariamente estando prontos para isso.

O intercâmbio surge como forma de globalização para essas pessoas, bem como a ideia de FOMO (fear of missing out), ou seja, o receio de ficar desatualizado em relação a novidades e tendências.

Por isso, também possuem um perfil multitarefas, sempre atentos e expostos a muita informação a todo o tempo.

Geração Z – Nativos digitais

Naturalmente otimistas, os nascidos a partir dos anos 90 em geral são pessoas imediatistas, ansiosas, com uma forte consciência social e voláteis.

É uma geração em que a preocupação com experiências é grande: vê-se a explosão de festivais de música e o fato dessas ocasiões oferecem não apenas bandas e músicas, mas momentos e valores intangíveis como um exemplo.

Geração Alpha

Nascidos a partir de 2010, a Geração Alpha já veio ao mundo imersa nas mais diversas tecnologias.

Assim como a Geração Z, eles compõem o grupo de consumidores omnichannel.

E o consumidor contemporâneo?

Hoje, as variações no perfil do consumidor já não são propriamente geracionais: se anteriormente, levava anos para observar-se uma transição comportamental entre um perfil e outro, atualmente essas mudanças ocorrem de forma veloz e ávida.

Eis o desafio!

Compreender o consumidor contemporâneo é mais complexo, afinal não é mais possível encaixá-los em padrões e modelos predefinidos.

Pelo contrário: o momento é de reconstrução de identidades, onde estereótipos estão sendo cada vez mais questionados e desconstruídos. 

O marketing contemporâneo afasta a ideia de massificação e público-alvo. Na verdade, a capacidade de segmentação torna-se altamente estratégica.

Mais do que nunca, o cliente quer ser visto como indivíduo e compreendido legitimamente.

O consumidor atual deve ser analisado muito mais por seu estilo de vida, gostos e preferências do que apenas por características demográficas, por exemplo.

O conceito de tribos, mencionado acima, traz muito essa visão: conjuntos de pessoas que compartilham dos mesmos componentes psicoafetivos. Em suma, hoje, consumir é mais ser do que ter. 

Daí a grande importância das empresas conhecerem no detalhe o cliente (o que gosta, como se comporta, o que consome, como conversa, em quais canais está inserido) para desenvolver mensagens impactantes, estratégicas e que transmitam seu real propósito.

Criar conexão emocional com o consumidor nunca foi tão significativo.

Assim como o conceito de consumo foi sendo reinventado e o perfil do consumidor moldado, as marcas são obrigadas a adaptar-se.

Diante desse contexto, você considera que sua marca sabe com quem está falando? 

Conta pra gente a sua experiência nos comentários.

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O marketing contemporâneo prevê máxima atenção em relação aos shifts, transições culturais e comportamentais.

Isso significa que não é possível mais pensar em mercados sem pensar em pessoas. 

Entender o comportamento do consumidor é fundamental para as marcas.

Saber com quem estamos falando, influencia completamente na construção da mensagem e nos meios selecionados para difundi-la. 

É crucial observarmos a mutação no comportamento do ser humano enquanto consumidor ao longo dos anos para que estejamos sempre atualizados e em sintonia com as novas necessidades que precisamos suprir. 

Para que essa compreensão seja completa, resgatamos aqui um breve histórico das chamadas gerações de consumo.

Entenda de forma simples quais são elas, suas principais características e em que momento estamos, frente ao consumidor contemporâneo. 

Havia um tempo em que pensava-se em público-alvo considerando um conjunto de critérios específico: gênero, faixa etária, localização geográfica, classe social.

Não podemos ignorar essas características no momento de desenhar o perfil do nosso cliente ideal (Persona).

No entanto, é equivocado não ir além. Afinal de contas, sabemos que barreiras físicas já não impedem ou limitam o consumo, bem como renda mensal, por exemplo. 

Quando falamos de mercado B2C principalmente, há de se priorizar o caráter comportamental dos potenciais consumidores.

O estilo de vida, conjunto de hábitos que faz daquele grupo de pessoas uma tribo: isso deve ser analisado com afinco pelas marcas e fortemente considerado no planejamento estratégico das empresas. 

Quais são as gerações de consumo?

Baby Boomers (1946 – 1964)

Nascidos após a Segunda Guerra Mundial, os baby boomers representam a primeira geração a ter uma adolescência – a anterior já trabalhava desde a infância.

Respeitava-se mais as relações de hierarquia e buscava-se a liberdade, sem comprometer a convivência coletiva.

O surgimento da propaganda causa uma revolução na percepção das pessoas sobre marcas.

É uma geração que pôde se planejar e pensar no futuro. Aqui foram plantadas as sementes de assuntos que estão em voga inclusive na atualidade, como feminismo e diversidade.

Geração X (1965 até 1978)

Compreende as pessoas que nasceram entre o início dos anos 60 até 1978, onde o capitalismo vivia seu auge.

É uma geração focada no trabalho excessivo para alcançar conquistas e consumir o melhor.

Por isso, havia um grande esforço para construir carreiras e ganhar dinheiro.

A meritocracia ganha destaque nesse momento e não por acaso, aqui também surgem os chamados workaholics. 

Geração Y (1978 até 1989) – Millennials

Os pertencentes a essa geração foram educados em mundo analógico e, com o tempo, tiveram que se adaptar ao digital – não necessariamente estando prontos para isso.

O intercâmbio surge como forma de globalização para essas pessoas, bem como a ideia de FOMO (fear of missing out), ou seja, o receio de ficar desatualizado em relação a novidades e tendências.

Por isso, também possuem um perfil multitarefas, sempre atentos e expostos a muita informação a todo o tempo.

Geração Z – Nativos digitais

Naturalmente otimistas, os nascidos a partir dos anos 90 em geral são pessoas imediatistas, ansiosas, com uma forte consciência social e voláteis.

É uma geração em que a preocupação com experiências é grande: vê-se a explosão de festivais de música e o fato dessas ocasiões oferecem não apenas bandas e músicas, mas momentos e valores intangíveis como um exemplo.

Geração Alpha

Nascidos a partir de 2010, a Geração Alpha já veio ao mundo imersa nas mais diversas tecnologias.

Assim como a Geração Z, eles compõem o grupo de consumidores omnichannel.

E o consumidor contemporâneo?

Hoje, as variações no perfil do consumidor já não são propriamente geracionais: se anteriormente, levava anos para observar-se uma transição comportamental entre um perfil e outro, atualmente essas mudanças ocorrem de forma veloz e ávida.

Eis o desafio!

Compreender o consumidor contemporâneo é mais complexo, afinal não é mais possível encaixá-los em padrões e modelos predefinidos.

Pelo contrário: o momento é de reconstrução de identidades, onde estereótipos estão sendo cada vez mais questionados e desconstruídos. 

O marketing contemporâneo afasta a ideia de massificação e público-alvo. Na verdade, a capacidade de segmentação torna-se altamente estratégica.

Mais do que nunca, o cliente quer ser visto como indivíduo e compreendido legitimamente.

O consumidor atual deve ser analisado muito mais por seu estilo de vida, gostos e preferências do que apenas por características demográficas, por exemplo.

O conceito de tribos, mencionado acima, traz muito essa visão: conjuntos de pessoas que compartilham dos mesmos componentes psicoafetivos. Em suma, hoje, consumir é mais ser do que ter. 

Daí a grande importância das empresas conhecerem no detalhe o cliente (o que gosta, como se comporta, o que consome, como conversa, em quais canais está inserido) para desenvolver mensagens impactantes, estratégicas e que transmitam seu real propósito.

Criar conexão emocional com o consumidor nunca foi tão significativo.

Assim como o conceito de consumo foi sendo reinventado e o perfil do consumidor moldado, as marcas são obrigadas a adaptar-se.

Diante desse contexto, você considera que sua marca sabe com quem está falando? 

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