No mercado brasileiro, com certeza, há diversos profissionais de varejo, entretanto, apenas alguns se destacam e fazem um trabalho acima da média.
O cargo, chamado lá fora de CDO (Chief Digital Officer), e ainda sem um nome definido no Brasil, é relativamente novo para nós e, com isso, surgem muitas dúvidas acerca do seu significado e seu papel dentro de uma organização.
Aqui no Brasil, esse papel de transformador digital têm sido assumido por profissionais do E-commerce, devido ao contato mais próximo com o meio digital.
Uma pesquisa feita pela consultoria Egon Zehnder, traz grandes insights e mostra que esses profissionais têm o desafio de transformar a empresa de antiquada e não responsiva para uma empresa que se move rapidamente e se torna conhecedora da tecnologia, do analógico ao digital.
“É um papel que impulsiona uma organização” – Laura Merling – Digital Executive and Strategic Advisor (AT&T and Ford).
Esse papel desafiador conta com tarefas desde a mudar o mindset da organização à aplicação da tecnologia, propriamente dita.
No artigo de hoje vamos entender mais a fundo o que de fato faz um transformador digital, seus desafios e como assumir esse desafio na sua organização.
Essa é uma pergunta para muitas respostas, uma vez que a função sofre alterações de acordo com os ideais de cada empresa e seus desafios.
Os transformadores digitais, estão criando hoje o que vai ser o mercado no futuro.
Algumas empresas enxergam o cargo como uma extensão de um CIO ou CTO, embora o foco não seja estritamente na informação, na tecnologia ou na segurança dos dados, e apenas um terço dos transformadores digitais das grandes empresas vem com esse tipo de experiência.
“Outras companhias estão procurando por líderes de internos enquanto abandonam práticas e processos de uma era passada” – Lindsay Trout – Head Global Digital Practice na Egon Zehnder.
A pesquisa mostra que esses executivos são desbravadores:
Esses dados apontam que os CDOs estão em um cargo novo estabelecendo as melhores práticas e criando estruturas para que a transformação aconteça.
64% são pessoas contratadas do Mercado, mostrando que as empresas sentem a necessidade de importar esses executivos porque sentem que não tem essas expertises dentro de casa.
A maioria dos entrevistados (56%) diz que seu trabalho é gerar impacto comercial ou monetização digital. 19% acredita que é impulsionar uma estratégia de longo prazo para produto e inovação.
Essas respostas mostram que os transformadores Digitais são pressionados a pensar em curto e médio prazo. Mas existem outros executivos sendo contratados para trazer evolução de longo prazo para a empresa.
Cabe, então, à organização entender a complexidade dos seus desafios para que a exigência em cima dos transformadores digitais sejam condizentes com o prazo que devem levar para obterem os resultados.
Essa complexidade deve ser medida de acordo com o seu nível de maturidade em relação à tecnologia.
Quanto à sua rotina, a maior parte dela é focada em evoluir o mindset da empresa. Os executivos entrevistados dizem que:
A complexidade em implementar uma nova tecnologia ou processos tecnológicos não é maior do que a de provar sua necessidade à empresa.
Já que a maior parte do trabalho do transformador digital é evangelizar a empresa, é necessário que a empresa faça uma avaliação do quanto está disposta a mudar e entender se o profissional em potencial têm a habilidade de fazer isso.
Os entrevistados responderam qual era a sua motivação no momento de aceitar o cargo. Eles responderam que o que mais os motivaram foi:
Esses executivos têm uma grande expectativa que suas ações podem causar um grande impacto na empresa.
De fato, a tecnologia têm alavancado resultados, facilitado operações, automatizado processos e isso trás um grande impacto não somente na receita, como na cultura de uma empresa.
Buscando entender o paralelo entre o que foi proposto para o cargo e o que de fato é sua experiência e sua realidade, 62% dos entrevistados disseram que não foi muito diferente uma da outra.
Em contrapartida, 2 a cada 5 transformadores digitais dizem que a experiência foi razoavelmente ou muito diferente do que tinham imaginado para a vaga.
Por isso, a necessidade de alinhar qual será a autonomia do transformador digital, e entender qual é a maturidade da empresa em relação à tecnologia.
“Cultura é a base para uma estratégia de longo prazo que gera impacto comercial.” – Zia Zaman, Chief Innovation Officer at MetLIfe Asia
No Varejo brasileiro, muitos profissionais da área de e-commerce assumem o desafio digital, o que faz sentido pela facilidade com tecnologia e o mindset voltado para dar escala às operações.
Pela experiência dos projetos que fazemos na Dito, vejo os mesmos desafios apontados na pesquisa: questão cultural e integração de dados (quebra dos silos).
Alguns exemplos de profissionais que estão assumindo o desafio de serem transformadores digitais:
Outros vêm de áreas relacionadas à inovação, tecnologia ou já acumulavam experiência de gestão, o que também faz sentido, pois precisam transitar bem por todas as outras áreas:
E você? Está preparado(a) para esse desafio na sua empresa?
Administrador e especialista em CRM para Varejo, Inbound Marketing, Marketing de Conteúdo e SEO, Carlos Nascimento é pós-graduado em Marketing Digital pelo UniBH e em Gestão Estratégica do Conhecimento pela UFMG. Com experiência em empresas como Dito CRM, Rock Content e E-goi, atua na criação de estratégias que impulsionam a retenção de clientes e otimizam a conversão no varejo.
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