Sumário
ToggleMelhorar a experiência de compra passa por estruturar o catálogo de produtos de forma estratégica — com categorias claras, descrições completas e navegação fluida — para aumentar as conversões e fortalecer a relação com o cliente.
Em um cenário onde a personalização e a agilidade são fundamentais para reter e converter consumidores, estruturar corretamente o catálogo de produtos deixou de ser uma prática operacional para se tornar uma alavanca estratégica de marketing.
Mais do que listar itens disponíveis, o catálogo representa o primeiro ponto de contato entre o consumidor e a proposta de valor da sua marca — e precisa refletir essa experiência.
Um catálogo bem organizado é essencial para garantir fluidez na jornada de compra, principalmente quando a navegação entre categorias, filtros e vitrines digitais influencia diretamente nas taxas de conversão.
Ao mapear os padrões de consumo da base com apoio de um CRM omnichannel, é possível criar agrupamentos mais inteligentes — por tipo de cliente, comportamento de navegação ou perfil de compra — e exibir produtos mais relevantes no momento certo.
Essa integração entre catálogo e estratégia de relacionamento aumenta a efetividade de ações como recomendação de produtos, campanhas de reposição e ofertas sazonais.
Portanto, organizar o catálogo não é apenas uma questão estética: é um recurso para potencializar a estratégia, otimizar campanhas segmentadas e melhorar a performance comercial da sua loja.
Continue a leitura e entenda como transformar a estrutura do seu portfólio em um diferencial competitivo para retenção, conversão e fidelização.
O que é um catálogo de produtos?
O catálogo de produtos estrutura o mix de mercadorias da marca, organiza categorias, linhas, descrições e imagens — e, quando bem executado, influencia diretamente a experiência de compra, a percepção de valor e a performance das ações de CRM.
No contexto atual, onde o consumidor espera jornadas fluidas e personalizadas, organizar o catálogo não é apenas uma prática operacional — é um diferencial competitivo.
De acordo com o Google, 85% dos consumidores afirmam que as informações do produto, incluindo imagens, influenciam sua decisão de compra. Por outro lado, 50% apontam que a ausência de dados detalhados é um fator-chave para desistirem da compra.
Além de contribuir com a decisão de compra no curto prazo, um catálogo bem estruturado também gera insumos valiosos para segmentações, automações e campanhas personalizadas.
Ou seja, conecta diretamente o front da experiência com o back das estratégias de retenção e fidelização.
Elementos fundamentais de um catálogo estratégico
Um catálogo estratégico atua como facilitador da jornada de compra, impulsiona as conversões e fornece insumos valiosos para as ações de CRM.
Para cumprir esse papel, alguns elementos são indispensáveis — desde a categorização inteligente até a integração com os canais de venda.
A seguir, exploramos os principais pontos que ajudam a transformar o catálogo em uma alavanca de performance para o marketing.
Categorias e subcategorias organizadas
A estrutura de categorização do catálogo deve refletir o modo como o consumidor pensa e pesquisa. Isso significa criar agrupamentos lógicos, objetivos e consistentes — com nomes claros, alinhados às nomenclaturas populares e às buscas feitas no Google ou dentro do próprio site.
Quando a hierarquia de categorias é intuitiva, a navegação se torna mais fluida e a fricção diminui.
Estruturas confusas ou genéricas podem reduzir o tempo de permanência do usuário no site e impactar negativamente os indicadores de performance das campanhas de CRM e e-commerce.
Além disso, uma categorização eficiente contribui para estratégias de personalização e segmentação — especialmente quando integrada ao histórico de navegação e comportamento de compra.
Imagens e descrições que ajudam a decidir
A imagem é um dos fatores mais importantes de convencimento no ambiente digital.
Investir em fotos de alta qualidade, com múltiplos ângulos, contexto de uso e zoom em detalhes críticos (texturas, acabamentos, caimento, por exemplo) ajuda a reduzir dúvidas e a aumentar a confiança no produto.
Descrições que trazem especificações técnicas, orientações de uso, variações disponíveis e diferenciais competitivos também contribuem para reduzir trocas, fortalecer a percepção de valor e otimizar a experiência como um todo.
Filtros inteligentes e personalização da busca
A usabilidade da busca tem papel direto na conversão. Filtros como, por exemplo, cor, faixa de preço, tamanho, marca, ocasião ou avaliações de outros compradores ajudam o consumidor a encontrar o que procura com menos esforço.
Esse tipo de refinamento é fundamental para reter usuários nas páginas de produto.
Além disso, quanto mais filtros bem configurados o site tiver, maior será a base de dados comportamentais para alimentar campanhas personalizadas via CRM.
Catálogo omnichannel: consistência entre online e físico
No varejo omnichannel, a expectativa do consumidor é encontrar a mesma experiência, independentemente do canal. Isso inclui portfólio, disponibilidade, preço, descrição e até linguagem visual.
Um catálogo desatualizado ou com inconsistência entre o físico e o digital afeta não só a experiência do cliente, como também o desempenho de campanhas de marketing baseadas em disponibilidade de produtos — o que pode gerar frustração e quebra de expectativa.
Ao unificar a gestão do acervo e integrá-la ao CRM, é possível criar jornadas mais fluidas.
Por exemplo: um cliente que visualiza uma peça no e-commerce e não a encontra em estoque pode ser impactado por uma campanha de retargeting com sugestão de peças similares — disponíveis em uma loja próxima.
Esse tipo de estratégia só é possível com uma base de dados centralizada, estruturada e integrada.
Como o catálogo impacta as conversões e o relacionamento?
A forma como os produtos são organizados, exibidos e conectados ao comportamento do consumidor tem impacto direto nas taxas de conversão e na qualidade do relacionamento com a base.
Um catálogo estruturado permite segmentar campanhas com mais precisão, aumentar o ticket médio e reduzir o abandono de carrinho.
Nos próximos tópicos, mostramos como transformar esse acervo em um ativo estratégico para retenção e performance.
Segmentação orientada por comportamento
Ao cruzar comportamento de navegação, histórico de compras e preferências explícitas, é possível construir recomendações mais inteligentes e personalizadas para cada segmento da base.
Empresas que utilizam dados de comportamento para personalizar a jornada conseguem aumentar o ticket médio e reduzir taxas de abandono de carrinho de forma significativa.
Conforme artigo publicado no E-commerce Brasil, de acordo com uma pesquisa da Deloitte de junho de 2024, 75% dos consumidores preferem comprar de marcas que oferecem personalização, e 67% estão dispostos a gastar mais quando a experiência antecipa suas necessidades.
Além disso, empresas líderes que integraram a personalização em suas estratégias registraram um aumento de 54% nas taxas de conversão.
Essas recomendações, quando contextualizadas, também impulsionam estratégias de cross-sell e up-sell — elevando o valor por pedido e aumentando a percepção de valor da experiência.
Ademais, essa lógica reforça o papel do catálogo de produtos como ferramenta de relacionamento: o cliente se sente reconhecido e compreendido, o que fortalece o vínculo com a marca e estimula o retorno ao canal.
Redução do abandono de carrinho
A taxa de abandono de carrinho no Brasil ainda é alta: gira em torno de 82%, segundo levantamento recente do E-commerce Brasil. Embora fatores como custo de frete e falta de opções de pagamento sigam como causas principais, a ausência de personalização na etapa final da jornada também contribui para a desistência.
Nesse contexto, o catálogo ganha papel estratégico. Quando conectado ao CRM, ele permite ativar recomendações de produtos complementares em tempo real — tanto dentro do site quanto por e-mails, SMS ou push notifications.
Se um cliente adiciona uma peça ao carrinho e abandona a compra, campanhas automatizadas podem resgatar essa intenção de forma contextualizada, sugerindo itens similares, kits promocionais ou até benefícios sazonais.
Essa abordagem reduz o esforço do consumidor, aumenta a taxa de conversão e reforça o relacionamento pós-interação.
Catálogo de produtos como pilar das estratégias de CRM
No varejo, especialmente em segmentos sensíveis à sazonalidade e comportamento de consumo — como moda, beleza e lifestyle — o catálogo de produtos deixou de ser apenas uma vitrine de produtos.
Ele se tornou uma peça estratégica para o relacionamento com a base, contribuindo diretamente para a retenção, fidelização e aumento do LTV.
Com o apoio de um software de CRM, como o da Dito, é possível integrar dados de navegação, compras e preferências, conectando o que é exibido no catálogo às expectativas reais do público.
Essa integração permite ações mais inteligentes: desde a personalização de campanhas até a priorização de produtos com maior propensão de recompra, de acordo com cada cluster da base.
Se você busca criar estratégias personalizadas e omnichannel, agende uma conversa com um especialista da Dito. Vamos te mostrar como alavancar sua loja otimizando as conversões e a fidelização.

Administrador e especialista em CRM para Varejo, Inbound Marketing, Marketing de Conteúdo e SEO, Carlos Nascimento é pós-graduado em Marketing Digital pelo UniBH e em Gestão Estratégica do Conhecimento pela UFMG. Com experiência em empresas como Dito CRM, Rock Content e E-goi, atua na criação de estratégias que impulsionam a retenção de clientes e otimizam a conversão no varejo.