Sabendo o quanto o marketing digital evoluiu nos últimos anos, nós podemos afirmar que criar personas embasadas por informações superficiais já não é mais suficiente.
No dias de hoje, o sugerido é desenvolver uma (ou mais) data-driven persona.
A fim de não pegar nenhum “navegante” desprevenido, iniciaremos explicando o termo “data-driven persona”. Para isso, vamos separá-lo em dois: “data-driven” e “persona”.
Data-driven ou “orientado à dados” é a cultura e prática científica de orientar-se pelo máximo possível de dados estruturados (e/ou não estruturados) para se tomar decisões estratégicas.
Já “persona” faz referência ao perfil do “cliente ideal” de uma marca, ou seja, daquele ou daqueles consumidores que têm maior poder de compra e, consequentemente, de gerar mais lucro.
Dito isso, o significado de “data-driven persona” é a soma dos dois conceitos apresentados acima.
Em outras palavras, “data-driven persona” são perfis de clientes ideais, construídos a partir da análise aprofundada de vários dados e/ou informações reais.
Para executar tal tarefa, a empresa poderá explorar de inúmeros caminhos da cultura data-driven como, por exemplo, realizar entrevistas com o público-alvo, segmentar bases de dados no CRM e etc.
A resposta é simples: para sair do óbvio e realizar campanhas hiperpersonalizadas de marketing que, de fato, vão induzir o seu cliente a comprar.
Pense com a gente: o quanto você se sente motivado para adquirir um produto após receber um daqueles textos padronizados por e-mail, dizendo coisas como:
Todavia, agora, considere que uma marca concorrente desta acima, que te conhece bem porque construiu uma data-driven persona, te enviasse a mensagem abaixo no WhatsApp:
Após ler cada uma das campanhas (isso se você abrir a primeira), qual te estimularia mais a comprar; a padronizada ou a customizada? Com toda certeza, a sua resposta é a segunda!
E pode acreditar, a do seu cliente também.
Para agregar a essa afirmação, é interessante citar uma pesquisa da V12, onde foi descrito que ao receber um e-mail não customizado, 94% dos clientes relataram ter tomado, pelo menos, uma das seguintes ações:
Vê como a personalização, apoiada pela data-driven persona, é crucial para aumentar as vendas e evitar desgastes?
E não demore muito para “cair a ficha”, pois, boa parte do varejo já está ciente desta tendência.
Protelar ações estratégicas como essa, apenas te deixará na desvantagem em relação à concorrência.
Se o seu tempo para realizar essa atividade está curto, a primeira coisa que nós te sugerimos para entender melhor o perfil do seu cliente ideal é conversar internamente, especialmente, com as equipes de vendas e de CRM.
Partindo pelo time de vendas, é ele que lida diariamente com os clientes, concorda?
Seja em lojas físicas ou canais digitais, os vendedores, a todo momento, dialogam com os consumidores, ouvindo seus desejos, preocupações, reclamações e etc.
Então, quem melhor do que eles para te contar características e comportamentos mais comuns que os clientes apresentam antes, durante e depois da venda?
Assim sendo, os convoque agora para uma reunião online e inicie a entrevista.
Dado este passo, também é legal procurar o time de analistas de CRM.
Como eles manipulam os dados da sua base, provavelmente, terão informações relevantes como:
E tudo isso te ajudará a desenhar as data-driven personas. Não é tão complicado quanto pensou, concorda?
Veja outras ações para completar a sua data-driven persona:
São muitas as possibilidades! O importante é parar de trabalhar com “dados rasos” ou “achismos” e passar a se orientar por informações verídicas que vão te auxiliar na customização das campanhas de marketing.
E para finalizar, conta pra gente, o que achou desta proposta de construir as “data-driven personas”?
Deixe a sua opinião nos comentários!
Administrador e especialista em CRM para Varejo, Inbound Marketing, Marketing de Conteúdo e SEO, Carlos Nascimento é pós-graduado em Marketing Digital pelo UniBH e em Gestão Estratégica do Conhecimento pela UFMG. Com experiência em empresas como Dito CRM, Rock Content e E-goi, atua na criação de estratégias que impulsionam a retenção de clientes e otimizam a conversão no varejo.
O maior ativo de uma empresa é a sua base de clientes. Por isso, os termos clienting, customer centric e customer centricity estão ganhando cada…
O varejo, historicamente, sempre desperdiçou muito do orçamento de mídia por não mensurar o resultado das campanhas. Para trazer clientes de volta e gerar mais…
O Brasil está vivendo uma época bastante complicada no varejo, então, criar um bom plano de retenção de clientes é primordial. Nos últimos tempos, várias…
O Google Shopping é uma plataforma que permite aos varejistas exibir produtos diretamente nos resultados de pesquisa do Google. Ele oferece anúncios visuais detalhados, facilitando…
Neste ano de 2023, o Brasil atingiu a marca de 80% da população imunizada com a segunda dose da vacina contra o Covid-19. Devido a…
Storefront é a interface digital de uma loja online, responsável por oferecer uma experiência intuitiva e personalizada ao consumidor. Ele integra design, navegação e funcionalidades…
O único CRM para o varejo que realmente integra lojas físicas e e-commerce.
Todos os direitos reservados a DITO.