O comportamento de consumo pós-pandemia mudou bastante. O fortalecimento do digital, com toda certeza, foi um dos fatores que mais acelerou a “queda” e a ascensão de tecnologias, processos e rotinas.
Assim sendo, neste artigo, nós vamos apresentar quais tendências de comportamento podem ser esperadas.
Vem com a gente conferir?
É importante entendermos que não trata-se apenas do comportamento em si, mas de um novo estilo de vida adotado pelo público. A pandemia tornou o consumidor mais minimalista, exigente e empático.
O perfil atual é de uma pessoa que avalia de forma mais criteriosa seus gastos, valoriza o consumo local e entende que menos é mais.
O cliente também repensou seus valores: passou a priorizar a saúde, o bem-estar, os momentos com os amigos e família.
Marcas que atuam de forma a criar conexões legítimas e também se importam com essas questões tornam-se diferenciadas.
Além disso, o consumidor tornou-se muito mais conectado. A transformação digital já vinha ocorrendo para marcas e clientes, mas tornou-se praticamente um requisito para sobrevivência.
Nesse sentido, a jornada do consumidor tornou-se ainda mais híbrida: novos canais de venda foram adotados, o vendedor assumiu um novo papel, bem como as lojas físicas. Estar onde o consumidor omnichannel está é fundamental.
A relação com as marcas também passou por mudanças. O consumidor passou a apreciar empresas que se preocupam com a comunidade e o meio-ambiente (ESG), investem em iniciativas sociais e possuem alinhamento entre discurso e prática.
Segundo projeção realizada pela consultoria McKinsey, setores como Entretenimento (eventos em geral) e Turismo terão a mesma força (ou maior) que antes do Covid19.
Por outro lado, negócios que foram acelerados pela adoção de novos hábitos durante a pandemia devem ser fortalecidos. Telemedicina, educação à distância, produtos e serviços para a casa e compra online de alimentos são exemplos.
O que as marcas devem esperar do consumidor para o pós-pandemia?
Alguns comportamentos certamente serão mantidos.
O trabalho remoto, por exemplo, foi estipulado por várias empresas do Brasil e do mundo.
Podemos aferir que o consumidor continuará cada vez mais conectado e exposto à marcas, produtos e serviços digitalmente.
Outro ponto importante é que o conceito de experiência também mudou. Marcas deverão prover experiências cada vez mais personalizadas, imersivas e interativas, seja em ambiente físico ou virtual.
O uso da tecnologia é aplicável aos mais diversos segmentos. De tours online a provadores virtuais, a realidade aumentada tem um enorme potencial de engajamento.
O consumidor anseia por isso, o que pode se tornar inclusive um diferencial competitivo para as marcas.
Conforme os novos hábitos e valores adotados pelo consumidor, no pós-pandemia será crucial investir na humanização das marcas.
Criar experiências únicas, oferecer atendimento ágil e personalizado, ter um propósito claro, sustentar o discurso com ações são alguns dos pontos mais importantes e observados pelo consumidor.
Mais do que nunca, as marcas precisam estar com o foco no cliente, conhecer suas preferências, acompanhar suas transformações.
Adaptação às mudanças é uma característica fundamental para a sobrevivência, seja em relação a pessoas ou negócios.
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Administrador e especialista em CRM para Varejo, Inbound Marketing, Marketing de Conteúdo e SEO, Carlos Nascimento é pós-graduado em Marketing Digital pelo UniBH e em Gestão Estratégica do Conhecimento pela UFMG. Com experiência em empresas como Dito CRM, Rock Content e E-goi, atua na criação de estratégias que impulsionam a retenção de clientes e otimizam a conversão no varejo.
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