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ToggleQual é a melhor estratégia para se investir: e-mail marketing ou redes sociais?
Se essa é a sua dúvida, siga a leitura, pois vamos buscar saná-la na sequência.
Sem delongas, com base em um estudo divulgado pela McKinsey&Company, o e-mail é uma ferramenta que pode ser até 40 vezes mais eficaz do que as redes sociais.
Para conquistar um resultado assim, obviamente, há diversos fatores envolvidos como a qualidade do copy, das imagens, dos CTAS e do objetivo da campanha, mas, se ambos forem planejados com zelo, o e-mail marketing pode acelerar uma decisão de compra, por exemplo.
Por que isso acontece?
A seguir, nós vamos trazer alguns dados e insights que vão contribuir para a construção da resposta.
Vem com a gente conferir?
Qual a melhor estratégia?
Caso você esteja em um nicho muito específico de mercado, as suas estratégias de marketing devem ser igualmente específicas para que você consiga atingir o resultado esperado.
Vamos supor que você venda apenas antenas parabólicas.
Esse não é um produto de alta recorrência, então, não faz sentido mandar vários e-mails oferecendo antenas, tampouco criar anúncios para pessoas que já compraram uma há pouco tempo.
Neste caso, um fluxo de nutrição para seus clientes, com conteúdos para mantê-los engajados, ou um programa de indicações, podem ser estratégias mais interessantes para aumentar a aquisição.
Já no caso de empresas varejistas que atuam com moda, acessórios, cosméticos, entre outros segmentos de alta recorrência, as estratégias de marketing tendem a ser mais parecidas, principalmente, porque o objetivo quase sempre é o mesmo: vender mais.
Também é preciso entender se você precisa adquirir mais clientes ou reter mais os que já estão cadastrados na sua base.
E-mail marketing: vantagens e desvantagens
As desvantagens do e-mail estão atreladas à forma com que você trabalha com ele.
Bom, se você faz um e-mail que não é responsivo, que só tem imagem e nenhum texto, que usa palavras como “Clique aqui”, “Ganhe dinheiro trabalhando em casa”, entre outros, existe uma grande chance que ele caia no SPAM.
Isso significa que seu cliente não vai nem ver sua mensagem.
Se você faz e-mail de forma genérica, sem segmentação e personalização da mensagem, os primeiros podem até ser abertos, mas, em um futuro próximos, provavelmente, as pessoas irão se desinteressar e descadastrar.
As vantagens do e-mail são muitas. As pessoas que estão na sua base de clientes do e-mail já deram o opt-in para recebê-los, ou seja, elas já esperam por mensagens e ofertas.
Além disso, são pessoas que já compraram ou já conhecem e se interessam por sua marca.
Existem alguns dados que comprovam que as pessoas ainda usam bastante e-mail:
- 91% dos consumidores checam seus e-mails diariamente.
- 94% dos internautas enviam e recebem e-mails frequentemente.
- 75% dos adultos dizem que o e-mail é o melhor meio de receber conteúdo publicitário.
- 66% dos consumidores já fizeram uma compra online como resultado de um e-mail.
Este ultimo dado é bem interessante. Mais da metade dos entrevistados disse que já fizeram uma compra online através de um e-mail marketing.
As pessoas que se cadastram na sua base ou na sua newsletter, sabem que vão receber ofertas e, muito provavelmente, já compraram com a sua marca e já conhecem seus produtos, por isso estão mais suscetíveis a abrir um e-mail seu e até mesmo comprar novamente com você.
O e-mail é um canal de fácil mensuração dos resultados, sendo possível acompanhar dados como ROI, interações como cliques e aberturas.
Caso você tenha uma ferramenta de CRM, também conseguirá acompanhar métricas mais avançadas como Receita Influenciada, ARES, taxa de recompra, last click, entre outras.
Portanto, embora alguns afirmam que o e-mail marketing “morreu”, os dados comprovam o contrário. Ele está “vivo”, as pessoas usam com frequência e ainda vão usar por muito tempo.
Algumas redes sociais já “morreram” definitivamente, como o Orkut, por exemplo, mas o e-mail se mantém firme ao longo dos anos.
Redes Sociais: vantagens e desvantagens
Por que você usa suas redes sociais?
A maioria das pessoas usam para lazer, conversar com amigos, postar sobre suas vidas, etc. Por isso não estão tão abertas a receberem ofertas nesse canal.
Existe também a falta de controle sobre o que as pessoas vão comentar sobre suas mensagens e ofertas.
Um ponto muito positivo sobre as redes sociais é que se você acertar na campanha pode viralizar, ganhar mais seguidores e admiradores da sua marca.
Porém, do outro lado da moeda, caso você não seja tão certeiro na campanha, ou esteja passando por algum problema com a reputação da sua marca, também poderá viralizar de uma maneira negativa, afastando seus clientes e possíveis clientes.
No Instagram da sua marca, por exemplo, existem vários seguidores: clientes, fãs, curiosos, perdidos, etc.
A decisão de quem (e a quantidade de pessoas) vai ver suas postagens é o algoritmo, que podem ser qualquer um desses perfis citados, logo, o alcance tende a ser limitado.
O alcance orgânico das redes sociais é de menos de 2%, logo, muitas vezes é feito um esforço enorme na criação de uma postagem para ter pouco ou nenhum resultado.
Contudo, também existem vantagens nas redes sociais e um grande potencial para encantar o cliente, interagir com ele e estimular o “marketing boca-a-boca“.
As redes sociais são boas aliadas quando o assunto é aquisição de clientes. Aumentar sua base.
Não ignore as redes sociais, é de suma importância que sua marca esteja presente nelas, mas tenha em mente que são instáveis e de controle limitado.
As redes sociais são como construir uma casa em um terreno alugado: você sempre terá que dispor dinheiro para investir.
Como investir para aumentar a recompra?
Convidamos você a fazer um exercício. Some todos os clientes que você tem como fãs nas redes sociais.
Vamos supor que você tenha, somando todas as pessoas que curtiram/seguiram sua página, 100 mil pessoas.
Agora veja quantos clientes você tem na sua base cadastrados, arriscamos dizer que será maior que todos os clientes que curtiram suas páginas nas redes, mas para esse exercício vamos supor que também sejam 100 mil pessoas.
A taxa de acesso orgânico aos seus posts é de 2%.
A taxa média de abertura de e-mails, o piso é de 10%. Fazendo uma conta rápida, no caso das redes sociais você se comunica com 2 mil das 100 mil pessoas, e no caso do e-mail, você conversa com 10 mil das 100 mil pessoas.
Agora suponhamos que você tenha um budget de 10 mil reais. Como você investiria esse valor? Bom, vamos pensar em um investimento proporcional ao retorno que você terá, e no público que você terá disponível para impactar.
Se você vai falar com 2 mil pessoas nas redes sociais e 10 mil no e-mail, invista, por exemplo, 2 mil nas redes sociais e os 8 mil restantes no e-mail, pois muito mais pessoas serão impactadas nesse canal, e por isso se justifica um maior investimento nele.
Veredito
E-mail marketing para retenção e redes sociais para aquisição.
Tudo depende de qual estratégia você esteja buscando no momento.
As redes sociais são estratégias para adquirir clientes e o e-mail para reter clientes.
É importante que isso fique bem claro para que você não aposte seu dinheiro em um “cavalo que irá perder a corrida”. Colocar mais dinheiro em estratégias de aquisição, não vão te ajudar a reter clientes e vice-versa.
O equilíbrio do seu budget deve ser feito proporcionalmente ao número de pessoas que você pode impactar.
Faça o exercício que propusemos nesse post e reflita sobre a sua base de clientes do e-mail e das redes sociais. Qual é maior? Qual você terá um maior alcance?
Seus resultados também estarão atrelados às boas práticas dessas estratégias, então, faça e-mails responsivos, que combinem imagens e texto, que sejam segmentados de acordo com o perfil e interesses do seu cliente, e que, principalmente, leve em consideração a periodicidade correta.
Da mesma forma, posts e anúncios segmentados e que se preocupem com o perfil dos seus clientes, também trazem um bom resultado de engajamento com a sua marca e aquisição de novos clientes.
E então, o que achou deste texto? Deixe a sua opinião nos comentários.