Segundo uma pesquisa da PwC, 50% dos entrevistados já fizeram, pelo menos, uma compra usando um assistente de voz e outros 25% consideram fazer isso no futuro. Logo, o “voice commerce” está se fortalecendo cada vez mais.
Essa realidade, conforme o gráfico abaixo, se aplica, especialmente, no varejo de Food e Groceries. Embora, com o decorrer do tempo, esse comportamento deverá se expandir para outros setores.
O voice commerce diz respeito às compras que são iniciadas por meio de assistentes de voz, como o Google Assistente, a Siri da Apple e a Alexa da Amazon.
Com base no estudo da PwC referido acima, o “comércio por voz”, no momento, está sendo impulsionado por consumidores mais jovens e famílias com crianças.
Dentre os dispositivos mais usados para iniciar as compras através de comandos de voz, destacam-se os smartphones, preferidos por 57% dos usuários, seguidos pelos tablets, laptops e desktops (29%).
Para se ter ideia do poder das compras por voz, segundo o statista, em 2021, elas geraram o valor global de 4,6 bilhões de dólares americanos.
Quando o voice commerce “explodiu”, falava-se sobre o quanto essa ferramenta ajudaria a aumentar as vendas, entretanto, atualmente, ela destaca-se também por ser inclusiva, afinal, facilita, por exemplo, as buscas de pessoas com deficiência visual.
Apesar do voice commerce se referir ao ato de pesquisar por voz com o intuito de comprar, lembre-se que as pessoas também utilizam essa função em outras etapas do funil de vendas.
Nesse sentido, veja abaixo algumas estratégias obrigatórias que você deve aplicar se quiser “capturar” os consumidores que optam pelas pesquisas por voz.
Com base em outra pesquisa da PwC, 45% dos brasileiros apontam a necessidade de descrições mais precisas nos produtos das lojas virtuais.
Esse estudo relatou que esse fator contribui para reduzir o volume de devoluções, contudo, descrições completas também vão facilitar para que os produtos sejam encontrados mais rapidamente em buscas escritas e por voz.
Sem falar que descrever os produtos corretamente é uma excelente estratégia de SEO para e-commerce, então, vale a pena dedicar tempo nesta tarefa.
Vinculado ao tópico anterior, quando for descrever os produtos, categorias e páginas da sua loja virtual, tente usar, o máximo possível, uma linguagem natural, parecida com a das conversas que temos diariamente.
Essa aproximação com a naturalidade irá se assemelhar à maneira como as pessoas pesquisam por voz, então, novamente, facilitará para que a sua loja online seja encontrada. Considere regionalismos e diferentes culturas.
Outra boa ideia é investir na elaboração de um FAQ respondendo perguntas e fazendo esclarecimentos buscados por meio de palavras-chave long tail.
No que tange à UX para e-commerce, esta é uma excelente prática que, além de ajudar os seus clientes, maximizará a taxa de engajamento e de retenção.
Essa sugestão é simplória, mas, não custa repetir. Se a sua marca, além do e-commerce, também tem lojas físicas, é essencial criar uma conta no Google Meu Negócio.
O próprio Google afirmou que, nos EUA, as buscas com a palavra-chave “perto de mim agora” cresceram 150%, então, ter uma conta no Google Meu Negócio ajuda a “fisgar” os clientes que procuram estabelecimentos próximos via áudio.
Agora que esclarecemos o que é voice commerce e sugerimos algumas estratégias, gostaríamos de te ouvir.
A sua empresa já vende por meio do comércio por voz? Conta pra gente nos comentários? Até breve.
Administrador e especialista em CRM para Varejo, Inbound Marketing, Marketing de Conteúdo e SEO, Carlos Nascimento é pós-graduado em Marketing Digital pelo UniBH e em Gestão Estratégica do Conhecimento pela UFMG. Com experiência em empresas como Dito CRM, Rock Content e E-goi, atua na criação de estratégias que impulsionam a retenção de clientes e otimizam a conversão no varejo.
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As pessoas realmente fazem isso? Que estranho.
Boa tarde, Leonardo! Sim, as pesquisas por voz estão crescendo cada vez mais, especialmente entre as gerações mais jovens. É uma tendência forte nos dias atuais. Obrigado pelo comentário. Abraços!